É tempo de colheita no Chile. As parreiras estão repletas de cachos de uvas. Felipe Tosso, o enólogo-chefe da Viña Ventisquero, caminha pelos vinhedos da região de Apalta, e seleciona uma uva da abundância syrah de cada planta. São dez frutas que ele traz até a boca e cumpre um ritual: mastiga sempre 12 vezes e desta maneira verifica a particularidade da uva, o tanino, a doçura.
Coloca uma gota nas costas da mão e desta forma checa a coloração. Com esse recurso artesanal, que se repete algumas vezes durante o tempo de colheita, Tosso e seus viticultores acompanham a melhoria dos vinhedos e determinam o instante correto para levar as uvas para a adega. A partir daí começa o método que vai transformar as uvas de uma determinada parcela do terreno no vinho premium chileno Grey, que completa 10 safras este ano.
“Fazer vinho é como cozinhar”, ele compara, “eu prefiro provar, ter a experiência diversas vezes e desse jeito iniciar um modelo de particularidade.” visite a seguinte página de internet , segundo Tosso, é que enólogos são chefs de cozinha que elaboram somente um prato por ano. “Eu faço vinhos desde os vinte e quatro anos. Se eu continuar na profissão até os 74 anos no máximo irei trabalhar com cinquenta safras em minha vida”, calcula.
Isto é, a receita não pode ceder falso. E esta é a atividade de Tosso: localizar os solos mais adequados, dividir em parcelas e definir quais as uvas que alcançarão os melhores resultados naquele pedaço de terra. Sugestão De Leitura as possibilidades - e principalmente o investimento - não são baseadas só provando as uvas no pé. Há muita tecnologia envolvida.
Um clique em próxima página e um posterior mapeamento por satélite analisam a infraestrutura do solo, declives e drenagens. No total, são 905 hectares de vinhedos, distribuídos em imensas regiões do Chile, divididas em parcelas específicas pare cada uva, como notabilizam os mapas abaixo. São elas: clique para fonte disto , Apalta, Casablanca, Vale do Colchaga (Lolol), e Trinidad, no Vale do Maipo. clique na seguinte página do website , a Grey, surgiu da assimilação da qualidade das uvas colhidas nos vinhedos. Os enólogos resolveram reservar aquelas parreiras e desprender em lotes e parcelas, ou blocks como eles chamam, as uvas cabernet sauvignon, merlot, carmenère e syrah.
Este foi o início que estabeleceu o conceito que define a linha Grey: as uvas a toda a hora pertencem a uma única parcela, de diferentes regiões, aquelas que apresentam a “melhor alimentação” para cada uva. A primeira elaboração dos rótulos Grey foi colocada à venda em 2003. Em 2004, a Ventisquero convida o enólogo australiano John Duval para prestar assessoria à vinícola.
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