Em uma grande agência de emprego no centro de São Paulo, uma cena se repete: com currículos em mãos, dezenas de pessoas formam fila pra discutir com a recepcionista. A frustração dos candidatos é percebível, desta maneira com o cansaço da mulher que, do outro lado do balcão, atende centenas deles em uma manhã.
O drama das doze milhões de pessoas que hoje estão sem serviço no Brasil é bem famoso. Contudo pouco se fala dos efeitos do desemprego para quem fica nas organizações. Com tantos demitidos, quem continua contratado podes virar um "funcionário-polvo", acumulando funções de ex-colegas, e também ser obrigado a encarar com o horror do desemprego.
Apesar de não ser medido em números, esse fenômeno é velho popular dos especialistas em mercado de trabalho. Segundo os professores entrevistados pela BBC Brasil, o acrescento de pressão a respeito os empregados é uma tendência natural em momentos de recessão. FEA-USP José Pastore, que também é consultor em relações do serviço.
Pra preservar o ritmo, diz Pastore, empresários ficam com os subordinados considerados mais versáteis, que podem estudar outras tarefas mais rápido. São eles os mais propícios a tornarem-se "funcionários-polvo". Relatos de acúmulos de tarefas se espalham por indústria, comércio e serviços. Hoje realiza dez funções em um expediente que ficou mais extenso. Como Tirar Notas Excelentes, Boas E Altas (Faculdade E Faculdade) /p>
Além das petições, ficou encarregado de tarefas que caberiam a um estagiário, como pegar cópias e tomar conta da correspondência. Pra fazer tudo, diminuiu o intervalo de almoço. Aparentemente, Jorge e Leonardo tornaram-se mais produtivos: eles exercem mais tarefas quase no mesmo tempo de antes. Mestrado, Especialização Ou MBA: Qual Pós-graduação Escolher? ligação entre produtividade e recessão foi discutida em estudos americanos feitos depois da crise econômica de 2008. [DÚVIDA] Como São Os Testes? não encontrou uma busca parelho neste local.
Pros pesquisadores, dois motivos justificaram este progresso: a demissão dos trabalhadores menos produtivos e, principalmente, o empenho dos que ficaram para manter tuas vagas. O Velho E O Novo: Entrevista Com Éric Rohmer mesmo que os brasileiros se tornem mais produtivos na queda, isso não tem que durar muito, diz a professora Regina Madalozzo, coordenadora do Mestrado Profissional em Economia do Insper. A causa é fácil: as pessoas se cansam.